30.10.07

Ainda sobre o auto-engano...

Apenas um pequeno apontamento: já dizia a sabedoria popular "O mais cego é o que não quer ver"

2 comentários:

Anónimo disse...

Venho ao teu blog e leio - "o mais cego é o que não quer ver". Fico a pensar no sentido da frase; e concordo, que muitas vezes nós só vemos aquilo que queremos ver. Por conta disso, não alcançamos aquilo que está para lá das nossas emoções, dos nossos valores, do nosso mundo.
Para que possas alcançar a floresta e não te deixes ficar apenas pelas árvores,para que te abras à vida e vejas tudo o que ela te pode dar, deixo-te um pequeno poema de Emmanuel Geibel:
" Liberta-te....
e corre em demanda da felicidade.
Deixa-te encantar pelo mar,
as aves e as flores...
e vê como todos se vestiram de festa
por causa de ti."

Fritz the Fart disse...

"O mais cego é o que não quer ver"!Desde que trabalho com cegos,nem imaginas a quantidade de vezes que este dito popular já me assaltou os neurónios,roubando-me todos os fios-condutores de compreensão ou racicinio que residem num T0 alugado na minha moleirinha.Arrastamos as nossas carcaças neste dia a dia molengo e non-sense,e apontamos facilmente o dedo solidário aqueles que não tem visão."Usam bengalas...Coitadinhos que não vislumbram mundo!" Mas afinal quem é que não tem olhos na cara?Aqueles que os têm,ou aqueles que não os têm,mas inacreditavelmente os conseguem utilizar?Porque é que aqueles que nasceram com o Euromilhões da retina funcional,insistem em ser jumentos com palas de cabedal e naõ encaram a rameira da realidade como ela deve ser encarada?Infelizmente,não consigo responder.Sou um desses jumentos,que usa bengala para agir e pensar.Mas porquê?