25.9.08

Madonna, from my point of view...

Pois é caríssimos, a diva da Pop esteve pela segunda vez em Portugal, para um concerto inesquecível, ou melhor, um espectáculo memorável que levou o público ao deslumbramento total, e eu estive lá! É difícil descrever a dimensão desta performance, que ultrapassa a já por si imponente cantora, e que vive também dos cenários e ambientes criados, dos objectos que entram e saem de palco, do suporte multimédia, da variedade de excelentes músicos que acompanham a cantora, e ainda das extraordinárias coreografias desempenhadas pelos muitos bailarinos que partilham o palco com Madonna. Sem dúvida, algo único e irrepetível. Aqui ficam algumas distantes e longínquas fotos tiradas por mim.

11.9.08

Post das 4 da manhã...

Depois de uma noite de salsa e da minha estréia no bingo... quando as palavras já são poucas para descrever o que está deste lado, resta-me a música... Wherever you are, whenever you call... I won't ever be too far away to feel you...

9.9.08

Chanca rulezzzzzzzzzzzz

Mais um convívio fabuloso e indescritível na vossa companhia... Palavras para quê? Confesso que já tinha saudades... De mim para vocês.

Andanças 2008

Para além dos workshops, dos concertos, do convívio, da liberdade, do bem-estar, da alegria, este foi sem dúvida um momento marcante deste Verão, com direito a algumas estréias e grandes revelações... simply unforgettable...

MUSEU DO ORIENTE

Continuando com as férias...

Lisboa, Lisboa É o Tejo a perder de vista É um sentimento bairrista É acordar no bairro alto e espreitar o dia entre varandas antigas de ferro fundido É adormecer no bairro alto entre o barulho do vidro de copos e garrafas É descer e subir o chiado as vezes que me apetece, mesmo correndo o risco de partir um salto É beber vinho tinto e comer chouriço assado na tasca do Xico Lisboa é o castelo de São Jorge visto numas escadas quaisquer entre brindes de tango e conversa com amigos Ai Lisboa… Lisboa

Vivências alternativas: PAINTBALL!

Ainda antes das férias...

Aqui ficam algumas vivências Fnakianas: Campanha para o Euro 2008 (não serviu de muito...mas nós tentámos!

8.9.08

Férias ou algo do género

Ora bem...por onde é que eu hei-de começar?
Aproveito este momento com alguma alegria, pois estou em vésperas de terminar a minha prisão domiciliária...
Já não aguentava nem mais um diazinho que fosse fechada em casa, sem pessoas, sem cidade, sem confusão, sem vida!!!
Obviamente, a domiciliária ainda se foi suportando, graças aqueles que me aturaram e graças a estas invenções espectaculares que dão pelo nome de leitor de dvd, computador e internet!!! Já para não falar daquelas folhinhas de papel impresso: os livros!!!
Adiante, seja como for, haja saúdinha e boa disposição!
De tal forma estive para aqui em verdadeiro suplício e clausura, que aproveito estas últimas horas de encarceramento para vos manter ao corrente daquilo que foi o meu modesto, mas bem vivido, Verão.
Ah... porque não começar com uma boa notícia: fiquei aprovada no exame de espanhol, isto é, agora sim, já tenho o Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira, o Superior, claro!!!!
E de resto, como sempre, vou tentar que as fotos falem por si!

Sugestão de leitura

E mais uma vez vos trago África..., desta feita, através do livro "Fala-me de África" de Carlos Vale Ferraz.
E só para abrir o apetite, algumas linhas:
"Como uma vela num castiçal. Ele suporta-me e eu brilho..."
"Cuba cutextiê, quenda qi qujimbidilê (...) dar não é desperdiçar, andar não é perder-se..."
"- Não me estrague a vida, Renato. Só faço isto porque preciso...
- Todos fazemos o que fazemos porque precisamos, Luísa..."
"A estranheza é um sentimento difuso, que tanto tem a ver com a ocorrência de acontecimentos inesperados, como com a incerteza quanto ao resultado daqueles que confiadamente aguardamos. Daí que tanto possamos sentir estranheza por algo que nos é exterior,como com algo que nos é próprio. O pior de tudo é quando à estranheza do que nos atinge vinda de fora se junta a de nós próprios."
"A acreditar no que via e ouvia, os actuais heróis eram como Henrique Roçadas, para quem uma aventura é arriscar uma taxa de juro num investimento, ou como os futebolistas, para quem uma canelada é um ferimento em combate."
"O receio de Armando comprovava que não conhecia as mulheres, porque a sua proposta correspondia aos mais profundos desejos daquela mulher que fazia parte do grupo das que desde sempre têm assegurado a marcha do mundo, emendando erros e excessos, acalmando dores e fulgores. Mulheres maternais e seguras, redondas como os planetas que não foram nem desejam ser estrelas. Mulheres sedimentares (...) "

Mensagem pessoal II

(para M.)
Estou aqui
Mas não quero mais
Aqui, a olhar pela janela
colada nesse nada
onde navios não chegam
navios não partem
onde não há sequer navios
que simplesmente fiquem
Deste lado da janela
colada imóvel
impávida mas não serena
a mascarar de projectos e tarefas
a adiar a ineficiência da minha partida
a contar minutos e segundos
para relembrar que não posso ser só
as memórias de ontem
e os sonhos de amanhã que não chegam
E estou assim
colada á janela
do lado de dentro
impávida mas não serena
a decidir se decido
o rumo do meu navio

Mensagem pessoal I

(para J.)
E nós que fazemos?
Lutamos incansávelmente para atingir o patamar que a nossa rendição nos exige
Só queremos chegar
Para depressa ou lentamente percebermos
Quando chegamos
Que já não é suficiente
E para começarmos outra vez a lutar incansavelmente
Para desta feita chegar acolá
Para no fim
Termos apenas a verdade ingrata
Acenando esbracejando
Por mostrarnos que nunca chegaremos
Enquanto isso a vida vai passando e nós?

Con ganas y nostalgia...

Para desfrutar esta reliquía em forma de bolero...

Volviendo, pokito a poco...

Três meses depois, regresso á terra. Ou regresso só ao meu computador. Whatever.
E só me ocorre dizer:
Meu deus...podíamos ser tão mais fúteis, insuportávelmene futéis, e felizes até onde essa futilidade nos permitisse. Mas não. Continuamos obstinadamente em busca da essência da transcendência.