8.6.09

Cheirinho a férias :)

Um velho calção de banho, um dia pra vadiar Um mar que não tem tamanho e um arco-íris no ar Depois na praça Caymmi sentir preguiça no corpo E numa esteira de vime beber uma água de côco É bom passar uma tarde em Itapoã Ao sol que arde em Itapoã Ouvindo o mar de Itapoã Falar de amor em Itapoã Enquanto o mar inaugura um verde novinho em folha Argumentar com doçura com uma cachaça de rolha E com olhar esquecido no encontro de céu e mar Bem devagar ir sentindo a terra toda a rodar É bom passar uma tarde em Itapoã Ao sol que arde em Itapoã Ouvindo o mar de Itapoã Falar de amor em Itapoã Depois sentir o arrepio do vento que a noite traz E o diz-que-diz-que macio que brota dos coqueirais E nos espaços serenos, sem ontem nem amanhã Dormir nos braços morenos da lua de Itapoã É bom passar uma tarde em Itapoã Ao sol que arde em Itapoã Ouvindo o mar de Itapoã Falar de amor em Itapoã

PENSAMENTO DA MADRUGADA

QUE CHOVA TUDO HOJE. QUE AMANHÃ FAÇA SOL.

Escapam se as palavras

Às vezes parece que as palavras se escapam pela boca como pássaros voam para fora de uma gaiola. Não será porque as não queira dizer mesmo quando já as tenha pronunciado senão por serem demasiado leves então e demasiado pesadas depois. Talvez por não saber ao certo se traduzem o pensamento que as antecede nem se desenham a forma da ideia que precedem sem saber.