14.7.06

sem título

Posso parecer distante, de alguma forma ausente, mas simplesmente tento analisar a dispersão do meu pensamento... ideias fugazes logo tolhidas por outras ideias, imagens amorfas e desconexadas, lembranças baças de um passado tão efémero quanto belo... Experimento fazer uma viagem ao interior de mim mesma, procurar na vivacidade das memórias um fundamento, ou pelo menos algum alento para compreender e aceitar o inexplicável, o que vai e vem, o que acaba, o que não se conhece... Cada vez compreendo melhor e com mais clareza que cada momento deste "viver" é sagrado, tem de ser. É uma dádiva. Aceito a minha insignificância perante este universo cósmico do qual faço parte e que parece ele próprio pulsar estrondosamente a cada segundo... Mas não me acomodo nem me rendo á condição do nada, antes prefiro escolher e marcar a minha presença na aventura desta existência sublime, porque pulso e vibro ao ritmo de un universo inteiro em mim por descobrir...

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