21.6.06

o amor é tudo

Não sei como dizer o que essa ausência em mim rasga... sentir em mim não mais ser sem que possa traduzir meus silêncios por detrás de gestos fugazes da certeza de um amor que se quer (um amor que é) para lá do que pode ser dito em gritos mudos de mudas palavras o tempo escreve e reescreve nas linhas da vida a história de quem nunca foi e por tanto buscar que fosse de si próprio não soube existir senão na descoberta do encontro para depois... se desmoronar em vã memória do inefável do que está para lá do verbo ( cada sopro de existência verdadeira) levando consigo rasto do que foi e do que podia ser deixando a sua marca irreversível como o tempo que passa sem se viver

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