Há os que não podem ver, por mais que queiram ou que tentem, mesmo quando olham não veêm, e quando veêm não reparam.
Há ainda os que só conseguem ver o que querem, vivem numa cegueira selectiva, banindo o desconforto para um exílio longínquo, fora do seu campo de visão.
Existem depois os que o medo e a estupidez foram cegando, moldados pelo tempo, reduzidos pela névoa de uma mente incerta.
E existem esses, que deliberadamente se cegam, permanentemente procurando outro olhar, vendando-se a si próprios por não contemplar o que não faz sentido, buscando sem cessar uma verdade mais concreta, mais genuína, mais visível, para lá do que os olhos podem ver.
3.12.08
BLINDNESS II
Há os que não podem ver, por mais que queiram ou que tentem, mesmo quando olham não veêm, e quando veêm não reparam.
Há ainda os que só conseguem ver o que querem, vivem numa cegueira selectiva, banindo o desconforto para um exílio longínquo, fora do seu campo de visão.
Existem depois os que o medo e a estupidez foram cegando, moldados pelo tempo, reduzidos pela névoa de uma mente incerta.
E existem esses, que deliberadamente se cegam, permanentemente procurando outro olhar, vendando-se a si próprios por não contemplar o que não faz sentido, buscando sem cessar uma verdade mais concreta, mais genuína, mais visível, para lá do que os olhos podem ver.
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